terça-feira, 24 de abril de 2012

EXÉRCICIO 4_ ESPAÇO, CORTE E LUZ

COMPLEMENTO DO EXÉRCICIO 4

Para complementar a etapa 3, obteve-se uma textura feita de papel e madeira para a parede. Dessa forma, a parede é destacada com luz direcionada já que é o objeto de iluminação do espaço. Nota-se também as sombras do efeito do papel de parede. Utilizei uma cadeira como referência de escala. Observada com atenção, a cadeira parecerá uma figura humana sentada.    




Adicionei um "plano" que favorece a iluminação da parede, concentrando a luz nos pavimentos superiores. Também fiz três cortes de abertura para a entrada luz lateral e aproveitar o papel como filtro e destacar a parede.

Luz artificial focada
na abertura lateral
Luz artificial focada
na abertura zenital

Iluminação Noturna
Luz Natural

A proposta seguinte foi direcionar a luz na escada. Foi feito uma abertura zenital com um plano que direcionasse a luz apenas na escada, ou seja, que evitasse luz difusa no ambiente.

Luz direcionada na escada por meio da abertura inclinada e
plano adicional
Vista do terceiro pavimento

Vista lateral dos pavimentos superiores




segunda-feira, 16 de abril de 2012

EXÉRCICIO 4_ ESPAÇO, CORTE E LUZ

ETAPA 1: Desenhos de corte
A partir dos oito desenhos de corte, 4 em retrato e 4 em paisagem, como esboços para o próximo exercício (utilizando ainda caixa de sapato) desenvolveram-se ideias de efeitos possíveis da luz, de sombra e de proporção do espaço com o calunga. Além disso, como o desenho representa um corte de uma construção, o número de pavimentos e de escadas podiam ser variados, bem como a posição e a largura dos planos horizontais. Os desenhos a seguir ficaram semelhantes uns aos outros, mas com a diferenciação de entradas de luz. Por isso, alternei iluminar o ambiente o máximo possível com poucas aberturas ou usar aberturas discretas para a passagem de luz.
ETAPA 2: Desenho x Modelo
Nessa etapa escolhi uma das ideias de corte para representar na caixa. Ao fazer a caixa, no entanto, tive dificuldades para manter a proporção do desenho. Dessa forma, a entrada de luz ficou menor e os planos horizontais tiveram que ser mais largos para que a escada fosse posta com uma inclinação adequada. Outra diferença foi a projeção das sombras no desenho que não condiz com a foto do modelo, apesar do scanner ocultar algumas sombras ou linhas. O não contato do plano do segundo pavimento no desenho foi colocado para permitir a entrada de luz no primeiro pavimento. No modelo, entretanto, foi obtido uma abertura na borda do plano para a iluminação nesse local. A última comparação a ser feita é o calunga, que no modelo a figura humana é o dobro do calunga do desenho.


ETAPA 3: Ajustes
A etapa consiste em ajustar alguns dos erros percebidos durante a comparação entre o desenho e o modelo. Nesse caso, eu refiz os planos horizontais de modo mais caprichado para obter as ideias iniciais, também removi um plano transparente do último pavimento. Primeiro, o plano do segundo pavimento foi feito como na ideia inicial na caixa para que a iluminação zenital passase pelo primeiro pavimento. A segunda questão foi melhorar o desenho de corte que ficou mais fiel à aparência do modelo, incluindo proporções, luzes, sombras. O ambiente não ficou iluminado uniformemente como eu pretendia, mas acredito que a próxima tarefa seja desenvolver as incidências de luz.


Fotografei alguns detalhes como a luz que incide no primeiro nível e a luz inclinada que ilumina parte do terceiro pavimento através da abertura da escada e o último andar.


Também retratei em um vídeo a incidência da luz através da abertura do plano superior da caixa

segunda-feira, 9 de abril de 2012

EXÉRCICIO 3_ ESPAÇO E LUZ

Para a continuação do exercício, usou-se mais filtros para obter efeitos de incidência luminosa, diversicaram-se as aberturas para entrada tanto de luz zenital quanto de luz lateral e variaram-se os tamanhos de calunga - representação humana como referência de escala.

Usando uma nova caixa, fiz três aberturas no plano superior. Na primeira foto, obtive luz focada e artificial pouco intenso e natural ambiente e maior abertura possível. Na foto seguinte, com a mesma caixa, mas virada, aproveitei duas aberturas como entrada de luz lateral. Comparando as duas situações, a luz lateral incide na maior parte do ambiente, tornando ele um espaço de melhor iluminação e circulação. Na primeira foto, a luz zenital é mais discreta. Considerando a diferença de escala, nota-se a maior dimensão do espaço da segunda imagem, enquanto que a primeira parece ser mais limitado no seu espaço e de menos circulação por meio da incidência luminosa.


A partir dessas observações, nota-se o melhor uso da luz zenital em ambientes de maior dimensão de espaço pois a luz natural é de menor intensidade, e por isso, uma iluminação lateral seria necessária para o ambiente.
Na luz lateral seguinte, explorei a questão das cores. Usei cores misturadas para se obter uma cor intermediária ou outra cor diferente. A primeira usei rosa e azul, sendo a luz roxa e rosa presentes no ambiente. A segunda, teve a mesma combinação, mas com mais camadas de azul e presença de sombra. Utilizei também a textura do papel seda amassado e duas aberturas.




A próxima proposta de luz zenital foi, de tamanho do plano superior, a combinação das cores azul, amarelo e vermelho e o uso de papercut (conservado no papel vegetal) como uma ilustração luminosa. Abordei o espaço com calungas diferentes. No entanto, percebe-se uma iluminação mais adequada na segunda opção, pois a luz zenital é, preferencialmente, voltado para ambientes de maior dimensão de espaço, além de não formar sombra necessariamente.




No caso seguinte, explorou-se a luz lateral com a adição de um volume para o interior do ambiente. Nota-se a entrada da luz pelo próprio volume de uma certa transparência que possibilita a iluminação parcial no ambiente. Na última proposta, contemplou-se a entrada de luz que incidisse no plano lateral por meio da abertura superior. Isso, no entanto, somente ocorre quando a luz estiver na mesma inclinação que o plano superior.




domingo, 1 de abril de 2012

EXÉRCICIO 3_ ESPAÇO E LUZ

Para esse exercício montamos com uma caixa de sapato um espaço que contivesse aberturas para a entrada de luz. Com o uso de papéis transparentes e reflexivos explorou-se o efeito da luz resultante com as aberturas criadas. Utilizou-se também o olho mágico e o calunga para efeitos visuais e referência de escala, respectivamente.
Iniciei o exercício com aberturas horizontais e verticais que contornam a face lateral a fim de propor uma sensação de elemento suspenso. A intensidade e a cor azul da luz, de percepção fria e sombria, lembram os grandes aquários de visitação.

A seguir, cortei em um plano três frestas verticais, mas achei pouco luminosos e por isso usei o papel celofane de cor vermelha e luz focada nas aberturas.

Para dar continuidade à intenção de maior luminosidade, dobrei o número de aberturas e obtive, com luz de abajur incandescente (de maior semelhança à luz do sol), o resultado seguinte:
obs: com essa luz pode-se observar melhor o calunga

O próximo passo para usar a caixa foi experimentar a luz com um fênomeno de onda chamada interferência. Com o uso das aberturas da foto anterior e cortes verticais na aba da tampa, tentei obter feixes de luzes constantes, mas creio que o insucesso se deve à distância entre os dois planos e a própria fonte de luz inadequada. Fiz um vídeo pra relatar a experiência com o movimento da luz.

E, por último, cortei uma figura na parte superior da caixa. A primeira foto mostra a luz direcionada e a outra, a luz dispersa no espaço, refletindo no papel alumínio e no papel de seda.